Crítica: Black Mirror (5ª temporada)

Série polêmica que aborda temas técnológicos e impactos sociais que estes causam retornou dia 5 de junho com sua nova temporada. Com apenas três episódios de uma hora cada, já assistimos tudo e trazemos aqui nossa análise:
Striking Vipers

(imagem: divulgação)
Com grande elenco (Anthony Mackie, Yahya Abdul-Mateen II, Nicole Beharie), episódio toca em temas delicados como homossexualidade, sexo casual, sexo com personagens virtuais e adultério. Gravado em São Paulo, com cenas no Viaduto do Chá, avenida Paulista e edifício Copan, tem um visual diferente da maioria dos episódios. Em minha opinião, o melhor da temporada.
Smithereens

(imagem: divulgação)
Novamente com grande elenco. Destaque para Andrew Scott como Chris, a atuação intensa deste com certeza é a melhor parte do episódio. Topher Grace praticamente irreconhecível como Billy Bauer, devido ao cabelo comprido e barba, já não tem uma presença tão cativante. Enredo excelente, com muita tensão e mistério, até o momento da revelação do propósito de Chris, após isso o enredo deixa de ser interessante e se torna bobo. Plot amador, nível muito abaixo do esperado para Black Mirror.
Rachel, Jack and Ashley Too

(imagem: divulgação)
Presença inusitada de Miley Cyrus como Ashley. Enredo infantil, no máximo adolescente. Previsível, cliché, fraco e com pouco uso do fator tecnologia. Não sei se por conter Miley ou coincidência, mas vibe totalmente de série da Disney. Nunca diria que é Black Mirror se eu já não soubesse.
CONCLUSÂO: Temporada fraquíssima, possivelmente a pior já lançada. Conta com poucos episódios e mesmo assim enredos descartáveis, série deveria ter sido adiada para não sujar seu nome, tão pesado e bem falado pela crítica e telespectadores, até então…
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